Hotel e Restaurante Majestic - Iporã

NOSSA HISTÓRIA

Majestic significa majestade no idioma francês. Em Iporã é o nome de um hotel bem conhecido: Hotel Majestic.

Majestoso, que vem da realeza ou que é esplendoroso é o sentido do nome para essa empresa. Mas também é uma homenagem a uma mãe de origem francesa, a mãe de Afonso Roque Menz. E é ele quem explica a origem do nome do hotel ao lado da esposa Maria Marlize Menz, primeiros proprietários e também os fundadores do prédio que abrigaria o empreendimento iniciado no ano de 1969.

O casal é rio-grandense, nascidos em Humaitá região de Três Passos no Rio Grande do Sul. Antes de mudarem para Iporã moraram em Assis Chateaubriand trabalhando no ramo de hotelaria nessa cidade. Ao chegarem em Iporã trabalharam no antigo Hotel Primavera, que ficava na Avenida Presidente Castelo Branco, perto do atual Mercado Moya, em sociedade com Arlindo Closs, amigo do Rio Grande, que tinha parentes na região.

Algum tempo depois, com a saída de Arlindo do Hotel Primavera, Roque Menz efetivou outra sociedade com o amigo de nome igual Roque e compraram o terreno para a construção de um novo hotel. Esse seria maior e ofereceria o serviço de restaurante, inicialmente como churrascaria.

O Hotel Majestic foi inaugurado em abril de 1970 e sempre operou com a máxima capacidade. Na época o município tinha cerca de 100 mil habitantes e a rodovia não era asfaltada. Para ir a Guaíra ou em direção a Palotina não tinha pontes e a travessia era feita por barcas que paravam ao escurecer. Os viajantes precisavam de um bom local para pernoitar e fazer suas refeições. Iporã era um lugar apropriado para atender essa demanda e o hotel se beneficiava com um número grande e variado de hóspedes.

Os principais clientes eram os viajantes que negociavam ‘secos e molhados’ e que percorriam a região. Iporã estava no auge da plantação de café, algodão e amendoim, e os negócios de compra e venda movimentavam a cidade. Muitos caminhoneiros ficavam hospedados, além dos meeiros que vinham para o centro da cidade fazer compras e os corretores de terras. Os proprietários dos sítios também ficavam no Majestic quando visitavam a região.

A administração do hotel esteve com o casal Roque e Marlize Menz até o ano de 1983 quando mudaram para Curitiba, principalmente para acompanhar as filhas que estudariam na capital. Nessa época Roque também havia aceitado trabalhar para o governador José Richa no Palácio Iguaçu. Moraram por 17 anos em Curitiba e após voltaram para Iporã, onde permanecem até hoje como produtores rurais.

Os novos e atuais proprietários do Hotel Majestic, Pedro Nicolau e Hedi Maria Eckert, também vieram do Rio Grande do Sul. Lá trabalhavam no sítio como agricultores. Mas Pedro sofria pelo uso de pesticidas nas lavouras de sua cidade natal. Por aconselhamento médico decidiram mudar para um local com clima diferente. A escolha para morar em Iporã veio por convite de Roque e Marilze, irmã de Pedro, juntamente com a oferta de ficarem com o Majestic.

Assumir a empresa foi um ato de coragem que evidenciava o caráter empreendedor de Pedro e Hedi. Bem administrar a empresa foi um aprendizado árduo, mas o talento para lidar com os hóspedes era nato no casal.

De acordo com Pedro foram muitas as dificuldades para manter o bom funcionamento e atender a expectativa de seus clientes. Para Dona Hedi foi ainda mais complicado, pois não falava bem o português e segundo ela foi no próprio trabalho no hotel que aprendeu a se comunicar nessa língua. Pedro e Hedi são de origem alemã e se comunicavam em alemão, como ainda fazem até hoje, entre si, mantendo um costume de família.

Desde a época da abertura do hotel o município havia passado por muitas mudanças. O asfalto chegara à região, incluindo as pontes que ligavam Iporã aos municípios vizinhos. As viagens ficavam mais rápidas e as chuvas já não garantiam a permanência dos hóspedes por vários dias até o tempo melhorar, como acontecia nos anos anteriores. A geada de 1976 também contribuiu para um esvaziamento da cidade e o município ficou com menos habitantes e com a sua principal renda comprometida.A saída para manter o hotel como preferência e também contar com a fidelidade dos clientes foi inovar e modernizar. 

O processo de aprimorar as acomodações do Majestic tem sido contínuo. O prédio inicialmente era de madeira com a fachada em alvenaria, mas atualmente já está todo reformado.

A estrutura do hotel proporciona 23 apartamentos e 8 quartos simples. Os apartamentos têm televisão com programação da SKY, banheiro, ar-condicionado e internet. A diária inclui café da manhã. O restaurante oferece almoço e jantar e aos domingos um cardápio especial com rodízio de carnes. Também há o serviço de marmitex. E por tradição, desde o início de suas atividades, o salão do Majestic pode ser usado para festas de casamento, com o cardápio elaborado por Dona Hedi.

Os principais clientes ainda são os representantes comerciais, mas muitos compradores do Paraguai que vêm de longe pernoitam aqui e descansam antes de seguir viagem. O custo e conforto que o Majestic oferece são melhores que Guaíra - a maior cidade e mais próxima de Salto Del Guairá.

O atendimento é familiar: Pedro, Hedi e o filho mais velho Ademir. Nos dias de maior movimento, como nos domingos, os outros filhos Rogério e Janice também ajudam. O hotel mantém também oito funcionários fixos, entre cozinheiros e auxiliares. Seu Pedro é o responsável pelos assados.

O Hotel Majestic passou por muitas mudanças desde a sua inauguração, incluindo a fachada atual. A inspiração para a sua construção veio do estilo alemão e foi elaborada por Seu Pedro. É uma área importante do hotel, pois serve como um espaço de lazer e descanso para os hóspedes na região.

O sucesso da empresa é comemorado pelo casal: 

É gostoso ganhar tudo com seu próprio trabalho árduo. 

Assim ensina, com bom humor, o empreendedor Pedro Eckert ao lado da esposa Hedi.